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16

May

Autor

Daniel

Categoria

Tecnologia

O impacto da Mobilidade Corporativa

Por: Diego Anesini, Diretor de Pesquisa na IDC América Latina
Fonte:http://br.idclatin.com/newsletters/laupdates/pt/section2_15_may_3.aspx

 

O mundo está passando por uma transição para um novo paradigma chamado "A Terceira Plataforma Tecnológica". Mas, por que a Terceira?

A primeira plataforma foi marcada pelo nascimento da TI e foi dominada pelo conceito de "Mainframe" em que a computação estava centralizada em poucas máquinas sendo acessadas através de terminais. Durante estes anos, a computação era para alguns poucos "entendidos". A partir da década de 70, surge um segundo paradigma, marcado pela criação do PC e das redes. Nesta segunda fase, ocorre a democratização da tecnologia. O PC, juntamente com o crescimento da Internet ajudou a colocar esta tecnologia nas mãos de muitos sendo até então restrita. O novo paradigma; ou seja, a terceira plataforma – pela qual estamos atravessando na atualidade - baseia-se em quatro pilares de tecnologia: Nuvem, Mobilidade, Analytics/Big Data e Social. Destes, sem dúvida a mobilidade é um dos mais perturbadores para as organizações.

 

No final de 2014, a IDC estimou que a base instalada de Smartphones superaria os 200 bilhões, 50% mais em comparação com o ano anterior. Isto implica um crescente poder de computação nas mãos da população. O impacto será enorme, não somente para aplicativos denominados de "Consumo", mas também para aplicativos de negócios. Não haverá volta.

 

No final de 2013, 43% das organizações na América Latina já permitiam que seus usuários acessassem os dados da empresa através de seus smartphones pessoais. Isto nos dá uma pauta que o fenômeno da consumerização de TI (levar a experiência de uso pessoal, ao trabalho) já é uma realidade. Note-se que a consumerização está crescendo da mão de uma política escrita de mobilidade corporativa, que envolve não só a área de TI, mas também outras áreas como a Jurídica, Recursos Humanos, etc. Isso ocorre porque é necessário escrever um contrato no qual sejam definidas as regras de uso.

 

Os dados mostrados até agora comprovam que se obteve um grande avanço, não só em termos de adoção tecnológica, mas também a maturidade na sua utilização. Mas isso é só o começo. Ainda há um longo caminho a percorrer e os desafios para a área de TI são grandes. Dentre as organizações que permitem o uso de smartphones pessoais para acessar dados corporativos, apenas 47% colocou estes dispositivos sob um sistema de Gestão de Dispositivos Móveis (MDM). Ou seja, o restante não possui uma ferramenta para controlar o que acontece em dispositivos pessoais que acessam dados, muitas vezes sensíveis.

 

Outro fato que surge a partir da pesquisa da IDC, é que apenas 21% das organizações desenvolveram aplicativos de negócios para ambientes móveis. Isto é baixo, se comparado com outros tipos de ferramentas, como e-mail corporativo móvel que supera 90%. Em suma, mesmo que os dispositivos estejam nas mãos dos usuários, ainda não se obtém o máximo aproveitamento, uma vez que existe uma grande dificuldade para integrar aplicativos legados nestes novos ambientes.

 

Os benefícios da mobilidade e a consumerização de TI são claros em termos de produtividade e eficiência. Será importante buscar o caso do negócio que permita que as áreas de TI as implemente em sua expressão máxima, para o que será chave buscar as métricas de negócio que serão mais impactadas, as áreas do negócio que mais serão beneficiadas e os sócios tecnológicos que permitirão não só crescer a mobilidade com controle, mas também que aproveitem ao máximo esta tendência, e finalmente obter uma vantagem competitiva.

Fonte:http://br.idclatin.com/newsletters/laupdates/pt/section2_15_may_3.aspx

 

Mobilidade Corporativa